O Altcore agora é Intermídias!

O Altcore agora é Intermídias!
O Altcore deu lugar a um novo blog, confira. O Intermídias é um espaço para se perceber, analisar e discutir as mudanças que as inovações tecnológicas, e os próprios os meios digitais, trazem à comunicação – em especial à prática publicitária.

Mandriva 2009: o linux melhor que nunca

"A meu ver, é certamente a mais amigável distribuição Linux já feita, até mesmo para usuários absolutamente leigos, e também a mais completa e otimizada distribuição Linux para desktops, unindo de uma forma muito eficaz robustez, leveza, segurança, e acima de tudo estabilidade." (Frase de gmazk, do DBit.)

Bem, há algumas dias atrás falávamos de Linux e de leigos e, hoje, terminei por me esbarrar em um post no DBit que falava sobre a distribuição Mandriva One 2009 e as características que o fazem um bom sistema para iniciantes. Fiquei realmente impressionado com as considerações do autor e - principalmente por se tratar de uma distribuição que eu já usei e gostei bastante - não pude deixar de colocá-las aqui.

Como não vejo necessidade de mudar uma vírgula no texto, tomei a liberdade de selecionar algumas partes post original (que considerei mais relevantes) e citá-las integralmente, alterando apenas sua ordem - tenho certeza que o gmazk não se sentirá lesado de qualquer forma porque atribuo totalmente a ele os créditos deste texto muito bem elaborado, tanto na parte técnica quanto na escrita em si. 
 "O sistema operacional Mandriva One 2009 é distribuído no formato LiveCD, o que significa que você pode rodar ele em sua máquina, conhecê-lo e testá-lo sem modificar absolutamente nada em seu atual sistema, apenas iniciando sua máquina com o LiveCD no seu drive de CD ou em um pendrive."
 "(...) é uma distribuição extremamente bem desenvolvida e de altíssima qualidade, como por ter, a meu ver, um diferencial importantíssimo no que diz respeito à utilização do sistema por pessoas que nunca sequer tiveram contato com Linux (diferencial que a maioria das pessoas atribuem erroneamente apenas ao Ubuntu, que a meu ver não consegue atingir a mesma qualidade e facilidade de utilização que o Mandriva One 2009 possui)."
"O reconhecimento e suporte a hardware da distribuição se mostrou fantástico. Ele reconheceu todo o hardware das quatro máquinas em que já instalei o sistema, inclusive o hardware do meu recém chegado netbook EeePC 1000H (...)"
"Um dos detalhes que chamou minha atenção, foi o cuidado que os desenvolvedores tiveram em implementar uma funcionalidade que apresenta ao usuário no momento da instalação a opção de remover automaticamente todo o suporte a dispositivos de hardware que sua máquina não possui. Desta maneira, o instalador otimiza ao máximo o sistema para a máquina em que está sendo instalado, sem que o usuário tenha que ter conhecimento técnico sobre sua máquina ou sobre Linux, e sem que tenha que tomar nenhuma decisão complexa."
"Além de todas essas vantagens, a funcionalidade da distribuição que mais me chamou a atenção foi o Mandriva Control Center (ou Centro de Controle Mandriva), que é um utilitário que permite até mesmo ao usuário mais leigo, administrar quase tudo que existe em seu sistema… Ele torna super fácil e rápido (no bom estilo clique, clique, e pronto) configurar e implementar funcionalidades como gerenciamento e configuração de hardware, gerenciamento e configuração de rede, administração remota, ferramentas de compartilhamento, ferramentas de segurança, etc… É uma central de gerenciamento do sistema muito bem organizada e de utilização muito fácil, com uma boa orientação para guiar o usuário de forma super simples na implementação e configuração de tarefas que poderiam representar um pesadelo para iniciantes em outras distribuições."
"Mais um detalhe que me impressionou bastante no Mandriva One 2009, foi a facilidade de configuração e administração de TODO o sistema, sem a necessidade de fazer absolutamente nada via comandos de texto no terminal."
Tudo que havia para ser dito foi, efetivamente, dito. Convido então os interessados (e os curiosos) a conferir o post Mandriva One 2009 - *O* desktop Linux - a versão original, com as impressões do autor na íntegra.
Mesmo sem ter testado o sistema (ainda), minha experiência com as versões passadas no Mandriva me permitem concordar completamente com o gmazk - em meus testes ele se mostrou um sistema operacional tão maduro (e, principalmente, estável) quanto o Ubuntu, senão mais.

Se fosse feito por mim, talvez esse fosse mais um post da coleção "o Linux não é um 'lobo mau' tão feroz quanto aparenta", mas, como não foi, talvez soe menos pretensioso.
"Para quem nunca utilizou essa distribuição, e PRINCIPALMENTE para quem nunca utilizou um sistema operacional Linux, recomendo que façam o download desta excelente distribuição e experimentem."

Referências: Mandriva One 2009 - *O* desktop Linux.

Dolphin: o gerenciador de arquivos

"The developers have focused on the functionality of Dolphin - being a file manager." (destaque meu) disse Tomasz Dudzik, da polishlinux.org.

O Dolphin é o gerenciador de arquivos padrão do KDE4, que veio substituir o Konqueror (um ótimo software que a partir desta versão do KDE, passou a ser somente navegador web). Eu não tenho grandes experiências com o Dolphin, mas, nas poucas vezes que o usei, fiquei bastante satisfeito - principalmente quando comparado ao Nautilus, que, na minha opinião, deixa bastante a desejar. Além de ser bastante estável (o que chega  a ser surpreendente quando se trata do KDE), oferece muitas funcionalidades que fazem sua utilização ser bem eficiente, como previews e ícones de 16x16 até 256x256, pré-visualização rápida de imagens e painéis configuráveis (para exibição de árvores de arquivos ou informações sobre arquivos).

As possibilidades de alteração da interface para a navegação de arquivos e sua variedade são pontos fortes que merecem ser destacados. O Dolphin permite desde dividir no meio o espaço de navegação (podendo assim visualizar simultaneamente dois caminhos independentes) até alterar os modos de navegação (e apresenta várias opções: desde a tradicional árvore até as colunas do OS X) - além das personalizações que podem ser feitas pela adição de painéis que podem ser atalhos para caminhos, informações sobre arquivos ou até um pequeno terminal.
O Dolphin faz a navegação por entre arquivos ser realmente muito mais simples, intuitiva, suave e agradável.
Este software conseguiu está entre aqueles que ainda me enchem os olhos no KDE, assim como o Amarok e o K3B; se quiserem saber mais sobre suas funcionalidades é só dar um olhada no post do Dudzik.

Referências: KDE4 apps: Dolphin e Aplikacje KDE4-Dolphin.

Os "5 Motivos que te impedem de usar linux" são BALELA!

É admissível dizer que usar sistemas baseados em Linux não é para qualquer um. Aliás, essa é uma colocação já sustentada por diversos argumentos, então não são necessários outros (sem o devido fundamento) para tentar ratificá-la.

É perfeitamente visível que, mesmo com a filosofia de "linux for human beings", o Ubuntu, e outras distribuições, ainda apresentem alguns empecilhos que impossibilitam seu uso "massivo" - empecilhos, principalmente culturais e da parte dos fabricantes de hardware; mas esta é uma discussão grande, penosa e na qual não carece entrar agora (até porque já está espalhada por toda a internet).
No post 5 Motivos que te impedem de usar linux, do blog iCaju, são apontados alguns motivos para a não adoção de sistemas linux por leigos e eu gostaria de responder à todos eles com mais espaço e conforto do que um comentário poderia permitir, então redigi este texto.

De antemão, gostaria de esclarecer que esta não é réplica inflamada, ou algo do tipo, mas apenas uma forma de sanar alguns equívocos bem comuns a newcomers - até porque os próprios autores do blog afirmam que a intenção do post "é apenas mostrar alguns problemas a serem corrigidos", inclusive eles próprios são simpatizantes do linux, chegando a dizer que gostariam "de algum dia utilizar um sistema Linux como (seu) principal SO".
Bem, vamos explorado ponto-a-ponto:

1-Compatibilidade com o hardware:
Esse se não o maior, foi um dos maiores problemas. Na hora da instalação tudo normal, HDs reconhecidos, mouse, teclado, o sistema estava rodando. Mas não rodava em sua capacidade total, rodava apenas o básico. Extras não funcionavam. Um exemplo básico é o compiz, que não funcionou em nenhum dos dois computadores testados. O Ubuntu apresentou uma incompatibilidade com a placa de vídeo, talvez fosse coisa simples de resolver, mas não para um usuário de primeira viagem. Além desse existem outros problemas de compatibilidade, como o modem dial-up, impressoras, mesas digitalizadoras, webcams, iPods, entre tantos outros.

Este é um aspecto realmente crítico em relação ao Linux - apesar de não me referir ás placas de vídeo e sim à periféricos, como pautei aqui recentemente. O Ubuntu é bem espertinho quando se trata de placas de vídeo: ele as identifica e busca o driver apropriado mesmo que este seja proprietário (como é o caso da NVidia no meu computador). O que é mais recorrente, e preocupante, é a falta de drivers para componentes. Como diz o post Minha "lista de desejos" para o Linux, do site MarcusVBP, os fabricantes de hardware não dão atenção suficiente aos sistema linux e não lançam drivers para seus produtos - isso sim é um problema.
"Isso não é culpa do Linux, e sim das empresas, que estão presas em um círculo vicioso: Elas não lançam Drivers para o Linux porque não existe uma massa de usuários significativos usando o sistema; novos usuários não aderem ao sistema porque seu equipamento não possui driver."
E, no fim, quem paga o pato são os usuários (finais).
2-Instalação de pacotes/programas:
Das distros que testei e usei por algum tempo, ou pelo menos tentei usar, o Ubuntu é a que oferece mais facilidades. Isso se o programa desejado estiver nos repositórios. Caso queira instalar uma versão beta do Firefox, ou uma versão mais atual de outro programa qualquer as dificuldades serão maiores, pois as atualizações dos pacotes demoram um certo tempo até chegar aos repósitórios. Será necessário um certo conhecimento que quem usa pela primeira vez não tem. Comparando com Windows, a dificuldade seria como copiar um arquivo pela linha de comando, sem saber usá-la. Ao contrário do Ubuntu, o OpenSUSE, que também testei, apresentou problemas até para a instalação pelo repositório. Instalação essa que ocorreu sem sucesso. As diversas extensões como: .rpm, .tar.gz confundem na hora de decidir qual o download certo para o sistema.
Acho que a primeira pergunta aqui seria: porque um usuário leigo iria instalar uma versão beta de algo?
As distribuições linux são famosas pela sua estabilidade e este é um dos motivos para isso: os programas que vão para o repositório (do Ubuntu, por exemplo) já foram exaustivamente testados (não só pelas empresas mas por usuários mais experientes) e reparados. Não há necessidade alguma de um usuário comum optar por um programa que ainda não passou por este processo.
Já o tempo que demora um programa para constar nos repositórios é um problema. Mas é válido lembrar que, além do sistema centralizado de instalação e remoção de software, há também o modo tradicional de instalar um programa; método comum aos usuários de qualquer sistema operacional: download na internet e duplo clique. Esse nunca falha. Alguns sistemas linux possuem empacotamentos de programas diferentes, com o citado RPM, mas a grande maioria dos sites disponibilizam um empacotamento para cada distribuição; basta selecionar o relativo à sua distribuição - no caso do Ubuntu, vários sites ainda apontam que o mesmo pacote do Debian pode ser usado. É um processo bem similar a quando se escolhe entre versões do Windowns (agora XP ou Vista). Sem maiores segredos.
3-Compartilhamentos de rede:

Compartilhar arquivos pela rede também não foi muito fácil, ainda mais sendo essa rede entre Windows e Linux. Os computadores Windows até são vistos pelos computadores Linux, porém, além de não conseguir acessar os arquivos pelo Linux, as maquinas Windows não enxergavam as Linux.
Aí estão searas pelas quais nunca me aventurei, mas as poucas experiências que tive neste aspecto foram supridas pelo Samba. Bastou ativá-lo nas opções administrativas do Ubuntu (e esperar o download) para que eu tivesse acesso a minha rede Windows sem diferença alguma - já se a máquina com o Ubuntu era vista pelos computadores com Windows eu realmente não sei porque não cheguei a verificar isso.
4-Acesso de arquivos na partição Linux:
Vamos imaginar que você usou o Linux e lá você baixou um vídeo. Agora no Windows você quer pegar esse vídeo. Solução ideal: É só abrir a partição do Linux e ir até a pasta onde o vídeo foi salvo. Se fosse fácil o Linux teria mais usuários. Eu, claro, estaria entre eles. Na realidade, na hora de acessar uma partição Linux, o que acontece é que o Windows não vê essas partições. Porém o contrário acontece e isso facilita um pouco as coisas, mas não resolve meu problema.
Espera aí amigo! Uma pesquisa de um minuto no Google não faz mal...
Primeiramente, o problema aí está na incapacidade do Windows de acessar sistemas de arquivo que não sejam FAT32 (como pendrives, por exemplo) ou NTFS (como o disco onde fica o Windows) não no Linux -  e não precisa ser o usuário mais experiente do mundo para perceber isto.
Como objetivo aqui é resolver "problemas" (e não criar outros), a resposta é: existem muitos programas que dão ao Windows esta funcionalidade. Um deles é o Ext2IFS - programa que eu uso.
Sua instalação e manipulação é muito fácil. Basta instalá-lo e ele torna visíveis as partições que você escolher (não só com possibilidade de leitura, mas também de gravação), exibindo-as como se fossem discos rígidos - eu, particularmente, uso apenas o recurso para ler, pois tenho medo do que o Windows pode fazer.
5-Compatibilidade com extensões proprietárias, softwares proprietários e etc:
A utopia imaginada pela comunidade do Ubuntu de que é possível usar um sistema operacional livre de softwares proprietários atrapalha na hora de navegar na internet. O problema mais comum é o Flash. No Ubuntu não consegui fazer com que os vídeos do YouTube pudessem ser vistos. Para quem tinha acesso ao Big Brother pela internet, não era possivel assistir ao programa, devido a essa incompatibilidade.
Isso é realmente um problema para leigos...
No Ubuntu, este problema persiste até o usuário descobrir que tudo que tem que fazer é ir no gerenciador de pacotes e buscar pelo pacote "Ubuntu-Restricted-Extras", que ativa todos os recursos proprietários - incluindo os multimídia. Outra opção também é fazer o donwload do script "Ubuntu Perfeito", que permite ao usuário instalar todos os recursos que deixarão seu Ubuntu completo apenas selecionando seus nomes em uma caixa (imagem ao lado, clique para aumentá-la).
Mas sim, eu tenho que admitir que essa mania de open-source (sem apresentar nenhuma opção com drivers proprietáário, como faz o Mandriva) é algo bem chato do Ubuntu.

Bem, tenho que ressaltar que tudo que indiquei acima foram dúvidas que tive assim que migrei de sistema, porém bastou uma rápida consulta ao Google para saná-las - mas tudo bem, não estou cobrando que os usuários finais de todo o planeta façam o mesmo. Também é válido salientar que tudo foi feito sem a utilização de linhas de comando - até porque eu também não sei lidar com elas.
Penso que uma réplica como essa se torna ainda mais interessante quando parte de um usuário tão leigo quanto o que levantou os questionamentos - ou mais, afinal eu curso Comunicação Social e não Ciências da Computação.

Mesmo relativamente leigo descobri que o Linux não é um "lobo mau" tão feroz quanto aparenta.

Referências: 5 Motivos que te impedem de usar linux, Minha "lista de desejos" para o Linux e Script Ubuntu Perfeito.

Se não sabe não faça...

... é o que eu sempre digo.

Contrariando todas as esperanças dos mactards que achavam que a Apple seriam a primeira empresa a lançar um notebook multi-touch, a HP lançou recentemente o HP TouchSmart tx2, um notebook (conversível em tablet) com famigerado suporte a toques múltiplos.

É inegável que a máquina possui um boa configuração: processador AMD Turion X2 Ultra Dual-Core (de até 2.4GHz), até 8GB de memória, disco rígido de até 400GB, placa de vídeo ATI Radeon HD 3200 (com até 64MB de memóica dedicada), tela de 12" sensível ao toque, webcam integrada, leitor de impressões digitais, wireless-N, bluetooth e LightScribe 8X DVD+/-RW (com Double Layer Support).
Mas, sejamos realistas: suas configurações pouco importam - sim, por melhor que sejam, pouco importam. O que realmente importa é seu suporte a múltiplos toques - com o iPhone e o iPod Touch, tocar se tornou uma febre mundial. Para começar a falar de seu desempenho é preciso apenas dar um olhadinha no vídeo feito pela Laptop Magazine:
Resumindo o que já deve ter sido percebido: o suporte multi-touch simplesmente ainda não funciona corretamente - ou, pelo menos, do modo que julgamos correto. Aliás, convenhamos que repetição (contínua) de movimentos e a necessidade de segurar a tela para que os toques sejam reconhecidos não é um bom exemplo de eficácia, ok? Para aqueles que já viram os gadgets multi-touch da Apple em ação o HP TouchSmart tx2 é realmente frustrante.

A galera do Faz Caber colocou as mãos no HP Touchsmart, o desktop com capacidade multi-touch que precedeu este notebook, e também não teve um boa impressão dele - na verdade, a equipe acha que "a tecnologia ainda parece engatinhar". Um pouco diferente de sua versão portátil, o computador conta com o Windows Vista e um software operacional feito pela HP chamado Touchsmart.
Fazer alguma coisa "séria" com a máquina foi tortuoso:
"Agora quando o negócio é operar o Windows e os programas clássicos deles (incluídos aí os que usamos para fazer Design Gráfico) é que a coisa complica. O Windows Vista, com seus menus pequenos e ícones muito próximos, ainda é um sistema feito para ser operado via mouse e fica díficil o clique com os dedos."
Obviamente, isso se aplica não só para o Windows, mas para todos os seus programas voltados à produtividade - a exemplo do Photoshop e do InDesign, utilizados pela equipe do FazCaber. O Touchsmart parece realmente ser muito bom, sua interface é bem amigável, dinâmica e de fácil manipulação; porém ele é essencialmente doméstico, possuindo aplicativos multimídia, agenda, jogos, nada efetivamente importante do ponto de vista de um profissional.

Talvez o buzz que a máquina gerou seja mais importante que sua utilidade em si, não?

Referências: Vídeo do TouchSmart tx2 mostra que a HP ainda tem muito trabalho pela frente e O teste com o HP Touchsmart.

Did You Know?

E os tempos mudam...

Karl Fish atualizou seu famoso vídeo "Did You Know". Para quem não sabe, o vídeo é uma espécie de balanço crítico-estatístico do cenário mundial, abarcando tanto aspectos sociais quanto econômicos (e também falando bastante de tecnologia e seus impactos na humanindade).

O vídeo é muito interessante, ainda quando se toma a base comparativa dos vídeos anteriores (este e este) e percebe-se a evolução (preocupante) dos números - e como o Rafael Fischmann, do blog MacMagazine, apontou: "a evolução tecnológica é estrondosa".

Referências: Saiu o “Did You Know 3.0”, edição 2008: imperdível!.

Compatível com Linux?!

Difícil...

Não é novidade alguma, especialmente para os usuários de alguma distribuição Linux, que (quase) nunca se sabe quando um periférico é compatível com o Linux ou não.

É muito comum ver nas embalagens destes produtos a janelinha do Windows (ou até a carinha feliz do Finder, do Mac) anunciando sua compatibilidade com o sistema (seja através de drivers ou sem eles); mas a compra de um periférico para uma distro linux exige, no mínimo, alguns dias de pesquisa - e alguma coragem também. Quando o dispositivo não é desenvolvido utilizando os padrões da porta USB é quase certo que não se achará um driver - e, mesmo que achemos, sempre há a possibilidade deste ser "usável", porém ainda em fase de construção (como acontece, até hoje, com a webcam imbutida do meu laptop).

Eu mesmo já fiz aqui um relato bastante detalhado sobre dois destes casos ao me surpreender com a compatibilidade não-anunciada da minha máquina fotográfica e do meu adaptador USB para controles de PlayStation com o Mandriva Linux.
É um verdadeiro exercício de advinhação para os leigos.

 Mas tive uma surpresa ainda maior ao me deparar com a foto da embalagem de um joystick USB (clone do joystick do Atari 2600...sim, bem old-school mesmo) com uma etiqueta, ao lado do logotipo do Finder, escrito "Linux". Na página oficial do fabricante há ainda o aviso "Linux Compatible", explicando a razão desta compatibilidade (que seria a feitura do produtos dentro das especificações "Standard USB", dispensando uso de qualquer espécie de driver).

Referências: Linux on the Label! e :: Legacy Engineering Group :: (página oficial).

O título já é bastante auto-explicativo.

Do dia 11 ao 13 de novembro aconteceu na Universidade Federal da Bahia o Seminário Interativo Ensino, Pesquisa e Extensão. Evento foi uma inciativa da Pró-Reitoria de Extensão da UFBa e seu principal objetivo é difundir os trabalhos acadêmicos da UFBA e de outras instituições de ensino. O evento contou com atividades sócio-culturais, realização de oficinas temáticas e apresentação de pôsters.

Entrando na nossa área de interesse, houveram muitos trabalhos muito legais como os pôsters "A Interatividade no Jornalismo Online: Alguns Apontamentos Conceituais", de Samuel Barros e Verena Paranhos e "Análise da Cobertura Jornalística da Epidemia de Dengue pelo Webjornal Folha Online", de Marcel Ayres.

Eu tive dois pôsters expostos no Seminário Interativo, ambos derivados dos ensaios A Era do Mobile Marketing e A síndrome do déficit de atenção e as interfaces gráficas publicados anteriormente neste blog
Infelizmente, eu fiquei doente no período de exposição e não pude dar explanações nem trocar idéias com os espectadores e os outros participantes, mas, ainda assim, foi um boa experiência; e mais que isso: uma oportunidade não apenas para mim, mas para os próprios temas de serem expostos e postos á reflexão. Ambos os trabalhos seguem abaixo.

(clique nas imagens para ampliá-las)
Espero aumentar a coleção no próximo seminário...

Referências: Seminário Interativo UFBa - Jornalismo Online, Revista Veja, Mobile Marketing, Interfaces Gráficas e Moda Afro-Baiana.

AC/DC faz um clipe em... Excel?

A apropriação das novas tecnologias pela publicidade não é novidade...
... e, às vezes, as essas tecnologias podem nem ser tão novas assim.

Utilizar-se de um novo meio, ou uma nova ferramenta, para fazer um viral é muito comum, mas a banda AC/DC foi um pouco além disso ao anunciar sua volta ao mundo da música. A peça lançada pela banda foi, de fato, inédita: eles colocaram on-line "the world's first music video in an excel spreadsheet" (traduzindo: o primeiro clipe do mundo em um arquivo de excel). É claro que um clipe feito no Excel não vai concorrer ao oscar de melhores efeitos especiais, mas isso não importa porque sua "graça" não é essa. O grande diferencial dele foi utilizar uma ferramenta "velha" e não tão comum assim (como os processadores de texto, por exemplo) para um fim tão distante de seu uso habitual.

"E o target da banda são apenas secretárias e os adminstradores que lidam diariamente com o Excel?"
Claro que não. Uma ação viral, inédita como esta, atinge qualquer um que tenha o mínimo de curiosidade e se deixe chamar atenção - e acreditem que muitas e muitas pessoas ao redor de todo o mundo se encaixam nessa "descrição".

Faça o download do clipe e assista-o em seu próprio Excel!

Referências: AC/DC faz o primeiro clipe do mundo em Excel. e AC/DC "Rock N Roll Train" (página oficial).

Get a Mac ataca de webmarketing!

Mais Get a Mac e mais webmarketing...

Depois de alguns (muitos) comerciais sobre o iPhone, a mais nova peça publicitária da divisão on-line da campanha Get a Mac foi lançada. Seguindo a linha da campanha, a peça é veiculada em um grupo de sites bastante seleto (como na página do New York Times) atravéz de um conjunto de dois banners em flash (que interajem entre si).

Para conferir a peça basta acessar a página do New York Times ou apertar o play do vídeo abaixo.

Desta vez pegaram mais leve (com a Microsoft) ou estou enganado?

Referências: Apple lança novo comercial online da campanha Get a Mac.
Lei
turas adicionais: Get a Mac: PC Newswire!.

Eu conto? Que conto?

Uma estória.
A idéia desta seção é contar uma estória. Que estória? Boa pergunta, eu também não sei.

Uma das grandes vantagens de ter um blog é a possibilidade de publicar, efetivamente, tudo o que você quiser. Bem, eu tenho um grande interesse por publicidade, propaganda, tecnologia, software livre e tudo mais, porém meu mundo não gira apenas em torno disso. A literatura é uma das minhas grandes paixões – na verdade escrever é uma das minhas grandes paixões. Assim sendo, nada mais natural que reservar um pequeno espaço entre as novidades e reflexões sobre o mundo pós-moderno e os avanços tecnológicos aplicados à comunicação para simplesmente contar um estória.

A proposta é simples: o conto (ou série deles, ainda não sei) construído nesta seção será parcelado, fruto não só de meu esforço mas também da colaboração dos leitores. Devido ao meu (não muito bom) histórico com escritos longos, a dinâmica desta seção será a seguinte: eu postarei, aleatoriamente, partes de um conto; depende dos leitores o rumo que o enredo tomará, pois ela não será apenas postada de modo parcelado, ela será escrita assim. Então os leitores podem sugerir e até escrever partes da história – que, por sinal, não precisam ter correlação com as anteriormente postadas, basta relacionar-se no enredo de alguma forma – e eu tentarei encaixar essas construções em um enredo consistente (ou quase isso). Adianto que, se isso realmente acontecer e a “obra” vir a ser publicada (uma enorme pretensão, na verdade) os créditos serão atribuídos aos colaboradores, que constarão enquanto tais.
Resumindo bastante: é um conto livre.

Como nada sabemos sobre a história ainda, não podemos escolher um título; portanto o título provisório do conto será sua única (e espero que última) imposição: Incógnito, O Conto.

A idéia não é original, é pautada na idéia de colaboração, em voga principalmente pelo novo paradigma da web que presenciamos hoje. Apenas ouvir já não é o bastante, então esta iniciativa não é nada mais que uma maior abertura da possibilidade de fala.
Portanto falem, se quiserem.

Se existe alguma distribuição Linux ruim?! Claro...

...mas muito poucas!

É inegável que existem distribuições Linux ruins - por mais que eu seja usuário (e até defensor, talvez) do sistema.

É muito difícil formular uma resposta para alguém que esteja começando a usar o sistema e venha lhe perguntar "Qual a melhor distribuição Linux?" - o que acontece com freqüência. Embora hoje minha resposta seja "O Ubuntu", foi bem difícil chegar a ela. Desde que comecei a usar o Linux, tenho passeado por diversas distribuições a fim de achar a mais adequada para o usuário final e percebi que existem diversos tipos de distribuição, desde aquelas muito poderosas, com várias possibilidades e opções de configuração (porém, nada user-friendly, ou, pelo menos, final-user-friendly), até aquelas que são, realmente, podres.
Ainda bem que, com estas últimas, eu tenho poucas experiências porque elas foram realmente muito ruins. E eu não sou o único, vejam o depoimento do Luiz Eduardo:

Fazem poucos meses desde que eu comprei um Amazon AMZ601 e ele veio com o OneOS instalado - para a minha infelicidade, como vim saber mais tarde. A princípio era reconfortante para mim saber que o sistema embarcado seria o linux, pois eu pretendia instalar um distribuição mesmo; logo pensei "Bem, eu não vou ter problemas com a compatibilidade do hardware". Mas os fatos eram não tão óbvios assim, na verdade eram até irônicos: eu pensei errado.

O OneOS, sistema que promete ser uma versão simplificada do Kubuntu, simplesmente não era compatível com o notebook - aliás, ele é um sistema que tem vários fans espalhados por todo o Brasil. Além de problemas com a estabilidade da rede sem fio (problema que só foi resolvido agora, com o Intrepid Ibex), e com o reconhecimento da câmera imbutida (que, até hoje, só possui drivers experimentais), o OneOS é lento e trava com frequência (graças ao KDE, muito provavelmente). Depois de muitas páginas no Google terminei ligando para a Amazon e a resposta obtida foi: "Este notebook não é apropriado para linux" - algo que consta no manual, mas eu achei tão absurdo que me recusei a acreditar. Pera aí! Um notebook que vem com Linux não é apropriado para Linux? É... Mas eu não vou entrar em detalhes quanto a isso, para terminar a pequena história eu fiz o que deveria ter feito desde o começo: formatei o disco e instalei o Ubuntu. Pouco tempo depois eu já tinha meu notebook pronto para uso (pleno) de novo.

É fato que, para os usuários leigos (ou seja, a maior parte dos usuários) não há diferenciação entre distribuições: tudo é Linux. E, se sistemas operacionais ridículos como estes são aqueles que vem nas máquinas melhor custo-benefício é perfeitamente compreensível o hábito do consumidor apagá-los e evitá-los a qualquer custo.

Referências: TechEd 2008 - Linux marcando presença e Sacanagem: “Notebook promete, mas não cumpre!”.

HBO: marketing à la carte

A beleza da publicidade está na apropriação.

Todos sabemos que, independente do tipo de produto que se tenha, se atingir o mercado é o problema vá para a internet. A web, seja em suas funções massivas ou pós-massivas, é hoje a principal ferramenta quando se trata de expandir o raio de alcance de uma mensagem. E neste contexto, o boom das redes sociais é algo muito significativo para ser ignorado.

Ultimamente a HBO tem tido essa pretensão, na verdade uma pretensão muito bem definida: o target jovem. E qual a melhor forma de atingir este target senão dialogando com a "mídia" que mais retém sua atenção?
Para isso, perceberam que não bastava só colocar sua grade de programação e algumas informações online, mas que era preciso fazê-lo de um jeito tão jovem quanto seu público-alvo.
E como rejuvenescer a HBO? Que tal fazer um Facebook com breaking news de seus filmes e séries mas assistidos? Ou fazer uma espécie de advergame com trívias de filmes - e ainda sorteando alguns brindes, é claro, para a garotada se sentir mais atraída a participar?
São boas idéias. Mas uma idéia melhor ainda seria um widget que levasse a programação diária dos canais da HBO diretamente para o desktop do usuário, não é?

Pois é... a HBO implementou todas essas idéias numa espécie de "programa de inclusão digital" - um conjunto de iniciativas digitais, como disse Gabriel Jacob, do blog Adivertido - que porta um pouco da HBO para o mundo online, propiciando para seus espectadores (e possíveis) um tráfego de informações mais rápido, fácil e interessante.

Sinceramente, é tentar transformar a avó de todos os canais de TV a cabo em um maninho cool.
E, muito provavelmente, dará certo...

Referências: HBO adere às redes sociais para atrair audiência.