Algum de vocês já viu a interface gráfica do Windows Seven? Não?!Se vocês conhecem o KDE4, então já viram sim a nova aparência do Windows Seven...
Se o caro leitor é um daqueles que criticam a comunidade do software livre e a acusam de plágio, segue aqui uma pequena, mas saudável, recomendação: olhe um pouco para o seu próprio umbigo.
Críticas deste cunho, principalmente relacionadas com as interfaces gráficas das distribuições Linux, são muito comuns, até dentro da própria comunidade, e há cismas profundos nesta discussão. Uma das principais problemáticas é quanto ao K Desktop Environment (KDE) e sua origem (e permanência até a versão 3.5, segundo alguns) enquanto um simples imitação da interface gráfica do Windows. Mas temos de convir que a história não é tão simples assim, afinal o próprio Windows não foi tão original em sua época. Sua interface foi apenas uma cópia piorada do Macintosh; que, por sua vez, foi o resultado aprimorado dos trabalhos desenvolvidos pela Xerox (baseados no conceito e nos protótipos de Douglas Engelbart). Resumindo: é impossível afirmar, de maneira tão simplista, que o KDE foi (apenas) uma cópia.
Não cabe a mim discutir posicionamentos nesta "briga de cachorros velhos", trago apenas mais "provas" que apontam, no mínimo, para uma dúvida razoável quanto a validez esta discussão. Todos sabemos que a a criatividade da Microsft é bastante limitada e são famosas suas cópias inspirações - por exemplo, na Apple, seja no passado (como vimos) ou no presente (com os leves toques do Mac OS X no Vista, apontados por David Pogue). O último insight para o Windows foi claramente provindo do KDE4 - que, depois de doze anos de existência, já possui (ou possuía) uma identidade própria.
Referências: KDE, chama o jurídico: o Ballmer tá de olho…
Leituras adicionais: A vida imita a arte... e Um rosto bonito para seu Linux.
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