Não faz muito tempo que o famoso comercial do MacBook Air foi veiculado mas, mesmo em seu tão curto período de existência, ele já foi parodiado várias vezes por várias pessoas. Essa versão não é uma das mais engraçadas mas é a mais nova é da Lenovo, satirizando a Apple por ter dispensado várias partes importantes de um computador na concepção do Air.
Parecia uma lenda, talvez até agora pareça, mas há uma remota possibilidade de não ser.
Finalmente o OpenComputer da Psystar chegou nas mãos de um consumidor.
Foi publicado ontem no Gizmodo uma "prova", supostamente concreta, da existência do tão polêmico OpenComputer. A grande prova é um vídeo enviado por um leitor que, diferente do anterior, mostra toda a parte externa da máquina em vários ângulos e não só pela frente - o que ficava bastante suspeito, pois eu mesmo não acreditei que os poucos cabos a vista estavam conectados àquelas "carcaças".
Não foi terça-feira...foi segunda!
A Apple apresentou hoje ao mundo os novos iMacs, uma frustração para alguns e uma alegria pra outros. Se você (desavisadamente) esperava mudanças no design ou novos tamanhos absurdos de tela pode esquecer...as mudanças feitas foram apenas aperfeiçoamentos de hardware.
As novas versões do iMac contam com os mais novos processadores Intel Core 2 Duo, cuja velocidade de processamento vai de 2.4GHz até 3.06GHz. Outra ótima notícia é que o modelo mais poderoso da linha (um verdadeiro búfalo, com tela de 24", processador de 3.06GHz, 2GB de memória RAM e 500GB de disco rígido) pode ser ainda melhor, com a opção de vim com uma placa gráfica NVIDIA GeForce 8800 GS 512MB.
Mas as melhores notícias para nós brasileiros são outras, na verdade, conseqüentes a estas: os preços de todos os modelos, nos Estados Unidos, continuam os mesmos das versões anteriores. Isso forçou as magazines brasileiras a - como sempre - abaixarem seus preços - e elas realmente o fizeram, bastante. Então é hora de repetir o que eu disse no dia do lançamento dos novos MacBooks: se você não tem um iMac e gostaria de adquirir um, acho que agora seria uma ótima oportunidade! Confira a tabela de preços:
Modelos Novos (Estados Unidos):
* Estes preços são das Lojas Americanas, seguem uma tendência de redução que se estende também para outras lojas como a Saraiva e Submarino que, inclusive, podem ter mais modelos.
Referências: Segunda-feira com novos iMacs, Como previsto, saíram hoje os novos iMacs, Americanas.com já reduziu preços dos iMacs “antigos” e Página oficial da Apple.
O Pedro Costa Neves, do blog Persocon Design, fez "uma amostra do que se pode ser feito no Inkscape" em passos simples.
Para quem desconhece, o Inkscape é uma ferramenta vetorial do Linux bastante usada e famosa por ter uma GUI (Graphics User Interface, em bom português, interface gráfica) semelhante à do Corel Drawn.
O melhor do mini-tutorial de Neves é que, além de mostrar um pouco da potencialidade do programa, ele lembra àqueles que se esqueceram que a concepção visual, antes de qualquer outra coisa, se trata de conceito e demonstra como é possível obter resultados razoáveis com ferramentas e conceitos relativamente simples.
Confira o post original no Persocon Design.
Referências: Seu primeiro Vetor com InkScape.
iCondom.
Por algum tempo alguns russos ficaram com este nome na cabeça. Depois de uma longa campanha publicitária que envolveu deste peças gráficas com elementos identitários da Apple até o registro do endereço virtual russo para o iTunes (itunes-store.ru), alimentando as esperanças de muitos geeks russos, descobriu-se - com grande desgosto - que o produto que chegaria no mercado russo não era o iPhone e sim o iCondom.
Não se pode negar que a campanha foi extremamente bem formulada. Não foi sem razão que a polêmica por ela gerada foi enorme: sites e blogs, não só da Rússia, mas do mundo inteiro, noticiavam a futura (e inusitada) chegada do aparelho no país; eram veiculados diversos anúncios, em diversas formas, criando (falsas) espectativas, com frases como ‘iEmBreve, no dia 22 de abril”; enfim, tudo encaixava-se perfeitamente e conduzia a conclusão que o iPhone realmente seria lançado, até que o tão esperado dia chegou e tudo que a Rússia pôde comprar foram as iCondoms, preservativos embaladas em caixas similares às do iPhone.
Este é um grande exemplo uma estratégia publicitária viral (altamente oportunista) e eficaz. Sim, eficaz. Pois, mesmo que os russos (irados com a "brincadeira") não comprem o produto, só a celeuma já pôs o nome da anunciante na mídia e deu a todos uma demostração de sua criatividade e ousadia.
Referências: Anúncios 'prometem' iPhone, mas lançam camisinha na Rússia, iCondom e iCondom.
Esse "Caso Psystar" está ficando cada vez mais interessante...
Para aqueles que perderam o início dessa verdadeira mistura de novela mexicana com reality show on-line que é a história da Psystar e de seus Open Computers há uma vasta "bibliografia" tanto na internet quanto neste blog (neste, mais especificamente aqui e aqui), é só "googlar" Psystar e você acha tudo...
Já para aqueles que fazem seu dever-de-casa em dia, a grande novidade do dia é: a Psystar finalmente se pronunciou quanto a série de investigações e indagações feitas a eles e não só isso; ela também disponibilizou um vídeo em sua página oficial!
"Connecting People"
Não é por acaso que a Nokia optou por adotar este slogan; a nova campanha da empresa, The Black Box, é um exemplo desse esforço criativo.
A fim de divulgar de forma mais interativa e interessante, até seguindo as tendências atuais de interconectividade, o novo aparelho GPS da empresa, denominado PND 500, a campanha The Black Box é conformada em um jogo on-line.
Foi hoje!
Esta versão do sistema é uma versão LTS, Long Term Support, ou seja, ela será mantida pela empresa por três anos com atualizações constantes e, obviamente, gratuitas; para fazer o download ou obter mais informações favor acessar a página oficial do Ubuntu.O novo investimento em amazenamento portátil da Sony é o Microvault de 4GB. E, seguindo a linha "like.no.other" da empresa (slogan que só me faz lembrar do Vaio), a Fortune Promoseven, uma agência publicitária de Dubai, ilustrou em uma campanha um trocadilho bem interessante que contrasta o tamanho do dispositivo com sua capacidade e o resultado findou por obter uma qualidade visual admirável.
Até podemos dizer que o conceito não é nada criativo: todos nós já vimos algum anúncio com a idéia de "guardar muitas coisas num espaço relativamente pequeno". Mas é inegável que o exagero das ilustrações conferiram um tom diferenciado a este intuito; o estilo "clean" da peça, a ausência de outros elementos, talvez desnecessários, na imagem dá um destaque especial para o gigantismo de objetos reconhecidamente pequenos e individualiza visualmente as peças da campanha de outras similares - das que eu já vi, obviamente.
Referências: Think big para Sony e Think Big.
A chegada do Hardy Heron está prevista para amanhã...
E aí, será que vai?
Hoje não venho mostrar nenhum feature nem screenshot do sistema pois já não há mais o que mostrar. Venho aqui noticiar boas novas sobre a relação entre as grandes corporações e o mundo do software livre.
Por mais que alguns digam que o software livre deve ser comunitário e que o envolvimento de grandes corporações pode "corrompê-lo" e fazer que, talvez, não seja mais tão livre assim, eu ainda julgo mais que necessária a participação destas no mundo deste tipo de software. Não vou entrar em questões técnicas ou em nada parecido, simplesmente porque eu não estou apto a fazê-lo, mas digo a razão maior da minha opinião "do contra": dinheiro. Queiramos ou não, nada funciona sem dinheiro. A Cannonical sabe bem disso...
E é por isso que, segundo Fábio Filho, gerente da divisão da empresa na América Latina, a empresa está preparando uma forte parceria: uma parceria com a Intel. Entre outras vantagens, a empresa promete para as próximas versões do Ubuntu uma maior integração com as plataformas Intel e a distribuição massiva do sistema em máquinas com tal arquitetura.
Considerar o Ubuntu a distribuição oficial da Intel, como Fábio o faz, já é um grande passo: ter um distribuição decente, que reconhece com facilidade uma gama de periféricos e que comporta um conjunto completo e poderoso de aplicativos - e não uma distribuição chula, como os "OneOS" da vida - pode, pelo menos, mostrar que o Linux é uma alternativa real para o Windows da vida e não apenas um modo de baratear as máquinas ao virem da fábrica. O que importa aqui não é necessariamente aumentar a adesão ao sistema por parte daquela (grande) parcela da população que o desconhece, e sim tirar a má impressão que distribuições rídiculas causam do Linux - como a que, por obséquio, veio no meu notebook Amazon e nem sequer reconhecia todo o hardware que compõe a máquina. Estabelecer então uma parceria para tornar as plataformas e componentes de hardware da empresa mais compatíveis com o Ubuntu é um passo enorme já que grande parte do mercado é dominado pela Intel.
Muitas idéias contidas nesse post ainda não foram perfeitamente concatenadas pois minha aproximação com o mundo do software livre é relativamente recente, mas espero, ao menos, ter mostrado um pouco do que penso a vocês leitores. Talvez meus próximos posts sobre o assuntos sejam mais bem construídos ou argumentados mas tenham a certeza que a veracidade deles sempre será a mesma.
Depois da campanha publicitária da Teknograd brincar com as pastas em seu desktop virou moda.
Numa construção muito curiosa, a campanha publicitária criticava a suposta superioridade da Apple no quesito segurança a partir de construções imagéticas (mas especificamente um tubarão, um tiranossauro, uma caveira e até uma tela do "Space Invaders") formadas por pastas em uma área de trabalho com o plano de fundo o Mas OS X Tiger. A idéia foi boa, muito boa. Tão boa que o pessoal do Gizmodo, um conhecido blog de tecnologia, resolveu investir e lançar um "novo tipo de arte", apelidada de "Desktop Art" - na qual, como no anúncio original, ilustrações são compostas apenas pelas ícones de pastas, discos e arquivos presentes na área de trabalho.
E foi assim que Jesus Díaz apareceu com a ilustração que deu início ao concurso hoje organizado pelos mantenedores do blog.
O mais incrível é que a coisa realmente fez sucesso: logo após a postagem da cena acima, o participante Damien Nozay enviou uma ilustração do Purple Tentacle, o vilão de um jogo bem antigo chamado "Day of the Tentacle 2", feita no desktop de um Fedora Linux.
Dica para aqueles que querem tentar embarcar na onda: use sistemas Linux ou o Mac OS X para fazer suas brincadeiras porque neles é possível alterar a cor das pastas. No Windows também você também pode fazê-lo com a ajuda de um programinha, mas só se você quiser tomar sustos com travamentos repentinos ou aquela famosa tela azul...
Referências: Desktop vira tela para nova arte digital, Spider-Pig and Homer Simpson Made of Folders Are Good Excuse for Desktop Clutter Art Contest e Purple Tentacle Takes Over Linux Desktop [Verdict: Great Start for Desktop Clutter Art Contest].
Atualmente um parte considerável dos dispositivos portáteis são alimentados pelas famosas baterias de íons de lítion, apelidadas Li-ion. Por serem utilizadas mais extensamente em aparelhos computacionais móveis, muitos fabricantes destes disponibilizam em suas páginas dicas para cuidado e manutenção das baterias, só que muita delas quando não superficiais, são contraditórias e no final de tudo o usuário é quem fica confuso e, não raro, prejudicado.
Para tentar esclarecer um pouco essa questão para seus leitores, o TeK, um site lusitano de informática, publicou um artigo que trata minunciosamente dessa questão. Para aqueles que estiverem curiosos para saber como otimizar o uso dessas baterias é só ler supracitado artigo em sua página oficial.
Para aqueles que não dispõe de muito tempo ou simplesmente estão com preguiça de ler muito, o Rafael Fischmann, do Blog MacMagazine, fez um ótimo resumo das informações essenciais do artigo original, vale a pena dar uma olhada no post.
Como todos sabemos baterias Li-ion não são baratas, então fique esperto para não maltratá-las...ou pelo menos não fazê-lo demais...
Referências: Sugestão TeK - Mantenha as suas baterias em boa forma e Como melhor conservar a bateria do seu laptop.
Todos aqueles que acompanham o Altcore, ou estão por dentro das últimas notícias do mundo da informática, já tem conhecimento do polêmico caso do OpenMac e da Psystar. Mas a polêmica agora não se trata mas do OpenMac em si, e sim de sua fabricante, a Psystar.
Durante uma breve investigação em busca de registros passados da empresa, Charles Arthur, em um post na divisão de blogs do The Guardian, constatou que não haviam registros passados a serem descobertos.
A Psystar, empresa que até antes do acontecido nem sequer existia para o mercado, tem seu domínio registrado deste 2000, mas não tem quaisquer outras informações disponíveis na internet, excetuando aquelas referentes ao OpenComputer (novo nome, livre de problemas de trademark, do OpenMac), datadas desta semana. Após uma busca virtual frustrada, Arthur ligou então para as números de telefone presentes no site; tudo o que o conseguiu foi, depois de muitos erros no sistema automatizado de atendimento da suposta empresa, falar com um homem não-identificado do "Suporte" - que, por sua vez, preferiu que Arthur enviasse todos seus questionamentos para o e-mail de imprensa da empresa e negou todas as informações que lhe foram pedidas.
O e-mail foi enviado, mas não houve resposta - e, creio eu, que não haverá tão cedo.
Entre outras informações dúbias está o próprio endereço da empresa: segundo a página da Psystar, sua sede ficaria no endereço 10645 SW 112 Street, que é uma casa antiga num bairro residencial suburbano. Soube-se então que o endereço foi trocado! Sim, ele foi...agora a sede fica em um parque industrial, no noroeste de Miami. O único problema é que neste novo endereço fica a USA Koen Pack, uma empresa que fabrica embalagens onde, por obséquio, ninguém conhece a Psystar.
Por fim, a única coisa concreta que podemos observar disso tudo é: a Apple ainda não esboçou nenhuma reação. Steve Jobs ainda não saltou de sua poltrona confortável gritando "OpenMac sucks!" ou "Psystar products have no culture!". A razão desse silêncio todo ninguém sabe.
Eu só queria saber se alguém já recebeu em sua casa um OpenComputer...
Referências: So exactly who or what is Psystar? We dig a little.., Report waves caution at shadiness of would-be Mac clone maker [u x2], Psystar Exposed: Looks Like a Hoax e Psystar: será mesmo verdade essa história toda?.
Leituras adicionais: Everybody loves Apple..., Psystar vende ‘clone do Mac’ por US$ 399, OpenMac: a volta dos clones de Macs?, The Macintosh for the rest of us: pega, Jobs, pega!, 'OpenMac' Promises $399 Headless Mac... But Not From Apple, página oficial da PsyStar Corporation e Psystar poderá ir à justiça contra a Apple e seus termos de uso do Mac OS X Leopard.
É até um pouco difícil imaginar isso hoje em dia, mas há 11 anos atrás era legal possuir um Mac "genérico" - nos entendamos, legal aí está no sentido de regulamentação jurídica: a Apple permitia que outras empresas, tais como a Motorola e a DayStar, fabricassem máquinas nas quais podia-se rodar o Mac OS. Só que sabemos muito bem que custo, mesmo no auge de um sistema capitalista predominantemente simbólico, prevalece sobre marca, e foi exatamente isso que fez os "Mac clones" virassem concorrentes direitos, e perigosos, para a Apple. Enfim, em 1997, Jobs retornou à Apple e como uma das principais medidas do seu regime ditatorial, proibiu que o Mac OS fosse utilizado em qualquer outro conjunto de hardware senão os da empresa. Está presente, então, no licenciamento do Software da Apple, para o Mac OS X, a seguinte afirmação:
“Esta licença permite-lhe instalar, usar e rodar uma cópia do software Apple em um único computador da marca Apple de cada vez. Você concorda em não instalar, usar ou rodar o software da Apple em nenhum computador que não seja da marca Apple ou permitir que outros o façam.”
Mas um empresa estadunidense chamada Psystar resolveu peitar a Apple e trazer ao mercado uma máquina , inicialmente denominada OpenMac, que emula o firmware EFI e faz com que ela seja, segundo a fabricante, perfeitamente compatível Mac OS X Leopard; isso num processador Intel Core 2 Duo E4500 de 2,2 GHz, 2 GB de memória RAM DDR2, 250GB de disco rígido, placa de vídeo integrada Intel GMA 950 e drive DVD+/-R. Uma máquina com essas configuração não estaria disponível em nenhuma Apple Store por 399 dólares...
O OpenMac se coloca no mercado como uma solução "alternativa", mas barata e flexível, para os Macintoshes: é possível atualizar vários de seus componentes, inclusive a placa de vídeo, que, por apenas 155 dólares a mais, pode se transformar numa nVidia GeForce 8600GT de 512MB - coisa que custa bem caro ou simplesmente não existe em determinadas máquinas Apple, com o Mac Mini. E o mais engraçado é que na página do Open Computer (nome atual do computador) existem várias provocações "revoltosas" para a Apple; uma delas: "Porque gastar $1999 para adquirir o computador Apple com um placa de vídeo decenete de menos custo quando você pode pagar menos de um quarto disso por um computador montado, pequeno e bonito, com o mesmo hardware."
A Psystar parece não ter medo algum da fúria judicial da Apple. Em seu site, ela alega que se o consumidor adquirir o Mac OS X Leopard junto com seu "OpenMac" ele será pré-instalado na máquina para o computador poder ser usado assim que for retirado da caixa (marca registrada da Apple).
A Psystar simplesmente leu o parágrafo do Termo de Licença do Usuário Final (EULA), que eu citei aqui no início do artigo, e, praticamente, disse: dane-se. Um funcionário da empresa, em entrevista com a InformationWeek, alegou que a idéia da Psystar é bater de frente com a Apple sim, e, se preciso, entrar com uma ação contra o EULA do Mac Os X Leopard; e o mais inacreditável: eles estão confiantes!
E mais: o entrevistado ainda afirmou que a empresa continuará a vender seu produto com o sistema da Apple pré-instalado, exatamente como foi anunciado, mesmo violando as determinações do seu criador. “Não estamos quebrando nenhuma lei”, disse o funcionário.
E, de fato, foi constatado que o contrato EULA da Apple realmente não se enquadra em nenhuma lei - o que dá combustível para inúmeras discussões.
Mas temos que admitir que a OpenMac é um baita Hackintosh...
Referências: Psystar vende ‘clone do Mac’ por US$ 399, OpenMac: a volta dos clones de Macs?, The Macintosh for the rest of us: pega, Jobs, pega!, 'OpenMac' Promises $399 Headless Mac... But Not From Apple e página oficial da PsyStar Corporation.
Leituras adicionais: Psystar poderá ir à justiça contra a Apple e seus termos de uso do Mac OS X Leopard.
Há anos que a comunidade do Linux vem sofrendo críticas ferrenhas por plágio; isso não é nenhuma novidade. Essas acusações, não me cabe aqui julgar se justificadas ou não, se dão principalmente em relação às interfaces gráficas das distribuições Linux.
Em suas origens remotas, a interface gráfica para sistema Linux chamada K Desktop Environment (KDE), por exemplo, era, realmente, uma cópia da interface do Windows, isso é inegável; inclusive os registros, com screenshots, estão na própria página do KDE, para quem quiser ver o quanto eram semelhantes basta consultá-los. Mas, ainda neste quesito, é válido lembrar que a própria interface gráfica do Windows não foi tão original em sua época...
Já hoje o KDE, o GNOME, o Windows e o Acqua (do Mac OS X), têm identidades próprias e características distintas que permitem, senão reconhecê-las, pelo menos, diferenciá-las. E para a comunidade Linux, isso contribuiu bastante para dimunir a principal crítica que era feita a ele: a que ela é uma simples copista do que outros sistemas criam - apesar de, até hoje, ainda haver pessoas que pensem assim.
Mas, convenhamos, a Everex não ajuda nem um pouco a mudar esse pensamento...
O último lançamento da empresa, que tem uma certa "tradição" na distribuição de PCs com Linux, foi uma máquina chamada de MyMiniPC (lado esquerdo), uma cópia descarada do Mac Mini (lado direito, abaixo), que conta com processador Intel Dual Core de 1.86GHz, 512MB de memória RAM, 120GB de disco rígido e gravador de DVD custando 499 dólares. É mais que óbvio que não tiveram o mínimo trabalho para disfarçar o plágio - pelo
contrário, acho que só não o fizeram mas parecido com o Mac Mini para evitar que a Apple os bombardeasse com processos, o que pode não tardar em acontecer.
Mas a "semelhança" visual do MyMiniPC não era suficiente...não, não...era coisa pouca. Então escolheram (para não dizer fizeram) o gOS Space para ser o sistema operacional da maquininha - basicamente, uma distro Linux desenvolvida exclusivamente para usuários do MySpace no qual (quase) tudo interage diretamente com o site, assim como o gOS interagia com os múltiplos recursos do Google. Até aí tudo bem, na verdade, tudo ótimo porque ainda não toquei no ponto mais distinto do gOS Space...sua aparência. Fiz um pequeno comparativo pra ressaltar a (óbvia) semelhança com um outro sistema operacional relativamente conhecido no mercado...
Dock? Stacks? Hum...será o Mac OS X? Claro! Afinal é ele que vem no Mac Mini então tinha que ser incluído um "genérico" no pacote também.
Isso é uma vergonha.
Tudo bem, não posso mentir: parte dos usuários Linux usam sim estes recursos, que são originários do Mac OS X, e eles são sim muito úteis. Mas copiar até a foto do universo ao fundo...um wallpaper...aí também não...
Infelizmente, eu preciso concordar com os "mactards" e falar "Please, Get a Mac".
Só a propósito de curiosidade, olhem o site do gOS...
Ela segue até a identidade visual da Apple! E a página da Everex..."Think mini"? "Think green"? Agora eu sei porque Jobs registrou a palavra "Thinnovation".
É muita falta de vergonha na cara...
Bem, lição de moral:
A Everx copiou o Mac Mini? Sim.
O gOS Space copiou o Mac OS X? Sim.
Só não é justo por a culpa na comunidade Linux pela Everex querer ser a Apple das massas e nem pelos criadores do gOS não terem um pingo de criatividade...
Referências: Ei, Tux, quer roubar roube, mas seja discreto e Quem troca um Mac mini por um destes?.
Leituras adicionais: Página oficial da Everex, Página oficial do gOS Space e Página oficial do K Desktop Environment.
A campanha Get a Mac não para de crescer...
A última peça lançada pela Apple foi o "Office Stress", uma pequena propaganda para televisão que, basicamente, ressalta a compatibilidade do Microsoft Office 2008, e de seus arquivos, com o Macintosh - e é claro que o PC não é nada simpático a isso.
Se nunca param de aparecer cóp...novidades do mercado dos subnotebooks não tem como não aparecem posts sobre eles no Altcore...
Hoje a bola da vez é o HP 2133 Mini-Note, um aparelho realmente charmoso que une uma tela estilo glossy de 8,9" à um teclado pouco menor que os para desktops em apenas 1,19kg, guardando em seu pequeno gabinete um processador VIA C7-M de 1,6GHz e 2GB de RAM; além de todo aquele aparato básico do quesito conectividade: Wi Fi, Ethernet, USB 2.0, Express Card, SD Card, webcam - todos mais que necessários quando se trata de um subnotebook.
Bem, é preciso assumir que a máquina tem presença, principalmente por causa desse design redondinho - seus (muitos) outros concorrentes são bem quadradões. Outro ponto bastante positivo foi que a HP a disponibilizou em cinco modelos com opções bem diversas de hardware, indo de 512MB até 2GB de memória ou de 4GB de SSD até 160GB de HD SATA, inclusive tendo também o cuidado de separar os modelos por sistema operacional: alguns podem vir com Linux, como era a tendência original dos subnotebooks e outros com Vista - o que poderia ser caracterizado como um suicídio quando se considera as limitações de hardware.
Mas o Asus EeePC 4G continua invicto na liderança: seu novo rival da HP tem problemas que são, no mínimo, primários. A velocidade de processamento, por exemplo, fica bem atrás do Celeron de 630MHz do EeePC e a temperatura da máquina atinge os 45°C com apenas meia hora de uso...
Referências: HP 2133: mais um concorrente para o Asus Eee e HP launches 2133 Mini-Note PC for Students.
Sem firulas: hoje, no prazo previsto anteriormente, o Mandriva Linux 2008.1 foi lançado!
A nota oficial de lançamento foi divulgada pela empresa e pode ser conferida em sua página oficial, onde também estão os links para fazer o download da nova versão da distribuição - prestem atenção, não me refiro aqui às versões Beta e sim à Final, disponível na página oficial do Mandriva Linux, inclusive com versões múltiplas para tipos distintos de processadores.
É válido avisar que, em decorrência da grande quantidade de downloads que estão sendo realizados, alguns servidores estão bastante sobrecarregados - e outros mirrors ainda nem foram postos. Assim sendo é recomendável optar, pelo menos nestes primeiros dias, pelos torrents das ISOs que, apesar de lentos, estão funcionando.
Para quem não viu meu post anterior sobre as novidades dessa versão, ou simplesmente não conhece a distribuição, vale a pena dar um olhada no pequeno "passeio", detalhado e ilustrado, pelas novidades da versão no Mandriva Community Wiki.
Referências: Lançado o Mandriva 2008 Spring (2008.1), Página oficial do Mandriva Linux.
Leituras adicionais: Wiki do Mandriva 2008.1.
Todos nós sabemos que as máquinas Macintosh são enaltecidas não só pela sua beleza, mas também pela sua estabilidade (ponto forte da maioria dos sistemas UNIX e UNIX-Like).
Um bravo resolveu descobrir até onde vai esta estabilidade e colocou seu Mac Mini para trabalhar pesado. O pequeno computador, com processador Core Duo de 1.83GHz e (apenas) 1GB de memória rodou, simultaneamente, cinquenta aplicações. E não foram aplicações como Bloco de notas ou Calculadora...o OS X aguentou programas como o Firefox, Safari, QuickTime, iTunes, iPhoto, iMovie, GarageBand, Flash, Photoshop, Illustrator, Keynote, Pages, todos os aplicativos do Microsoft Office...
Bem, cinquenta é muito, mas cem é demais, certo? Talvez sim, talvez não...
Esse Mac, do burnflare92, um usuário do Flickr, supostamente possui um processador de 2.2GHz MBP...mas, mesmo assim, é difícil de acreditar nesse feito...Para os amantes daquele joguinho chamado Tibia - aquele joguinho podre, no qual não se vê os bonecos fazendo nada, a não ser andando melancolicamente de um lado para o outro - aqui está uma grande novidade: ele agora roda em plataforma Linux!
Desviando um pouco do assunto principal do post, mas indo para um viés que considero mais importante, preciso dizer que notícias como esta são importantes para demostrar que, aos poucos, o Linux começa a ser mais aceito, e incluído, no mundo dos usuários "normais". O feitura da versão Linux de um jogo como o Tibia, que tem um número gigantesco de jogadores, é uma prova disso - por mais que o jogo, na minha opinão, seja ruim.
O Percival F. Jr, do Viva a Linux, postou um pequeno tutorial ensinando a colocá-lo para funcionar sem mistérios (apenas com algumas odiosas linhas de comando). Para vê-lo basta dar uma olhada neste tópico do Viva o Linux.
Faça o download do Tibia versão Linux na página oficial do jogo.
Referências: Jogando TIBIA no GNU/Linux.
A Apple gostou de seu crescimento promissor no mercado e quer mantê-lo, custe (literalmente) o que custar. A empresa, vem investindo em publicidade talvez ainda mais freqüentemente que antes e mostra que não abre mão de seus comerciais (mais que) tradicionais.
Há alguns dias atrás foram lançados três novos comerciais do iPhone. Nem é necessário falar que as propagandas mantém aquele mesmo estilo simplista dos demais produtos da empresa: mostra, basicamente, o iPhone desempenhando alguma tarefa (destacando uma qualidade, claro) com uma "baby music" de fundo. O primeiro deles se chama "Bet" (Aposta) e demonstra a praticidade de ter acesso a internet com o Safari; o segundo é denominado "Brilliant" (Brilhante) e destaca a facilidade de localização e navegação de mapas que o iPhone propicia; por último, há o "Music Store" (Loja de Música), a já conhecida loja on-line de música da Apple (e que só funciona para aqueles que possuem uma conta da iTunes Store). Confira-os, respectivamente, abaixo:
Com o Mandriva 2008.1 e o Ubuntu 8.04 por chegar não dá para não falar um pouco deles, não é mesmo?
Deixando um pouco de lado os aspectos técnicos da nova versão do Mandriva Linux, o Sergio Lemke, em seu blog, fez uma série de observações quanto ao look da interface KDE presente na nova versão do Mandriva Linux. Algumas coisas foram totalmente refeitas, com o sistema de proteção de tela: agora pode-se fazer um slideshow de imagens com efeito fading, 
similar ao do Mac OS X, que além de misturar umas fotos com as outras e suavizar a passagem (o que não acontecia antes) retorna sempre à tela de seu computador a cada troca de imagem mantendo o efeito de fade - vide imagem ao lado.
Dentre outras mudanças no visual, pode-se acentuar uma novidade bem interessante: o wallpaper é alterado, automaticamente a cada 6 horas - o que acontece sem que você perceba num processo contínuo, no qual um wallpaper vai se misturando com o outro de maneira bem lenta e gradual. Mas a pergunta aí seria: para que eu quero isso? Simplesmente, para nada. Mas são pequenas mudanças como essa que permitem que você não enjoar da aparência tão facilmente e ficar toda hora trocando de wallpaper - ainda mais porque o Mandriva 2008 Spring preza por um visual bem clean, sem firulas.
Saindo um pouco do visual, e do KDE 3.5.9 atualizado, ainda podemos acentuar a presença de vários outras features como o KDE 4.0.3, o Avant Window Navigator (um dock muito funcional, estilo o do Mac OS X), o Elisa, o Conduit e o Miro. É possível (e vale a pena) ver os detalhes do sistema no Mandriva Community Wiki.
Indo para o Ubuntu 8.04, o pessoal da Lifehacker fez um pequeno "tour" visual das mudanças dessas nova versão. Aqui serão destacadas somente o que não foi falado neste blog anteriormente ou aquilo que eu julgue muito interessantes - o que não impede você, leitor que desconhece essas alterações, de conferir o trabalho completo no site deles.
Uma das maiores mudanças no sistema, ou uma das mais importantes ao meu ver, foi a capacidade de pausar, cancelar e desfazer operações com múltiplos arquivos, além de poder restaurá-los da lixeira para suas posições originais. Isso é realmente um avanço pois é normal, principalmente em notebooks, acabar movendo algo para um lugar ao qual ele não pertencia e, dependendo da situação, isso pode ser uma tragédia.
Também é acrescentada nessa versão do Ubuntu o Vinagre, sobre o qual eu já falei aqui antes, mas que, por ser extremamente útil e bem-feito, merece ser citado mais uma vez. Como ele você pode acessar remotamente várias máquinas ao mesmo tempo - veja, abaixo, o exemplo de um usuário no desktop acessando a área de trabalho de seu notebook com Windows.
Existem ainda muito mais mudanças como a presença do Firefox 3 Beta 4, Transmission (um novo cliente para torrents), entre outras que você pode conferir no change log visual completo no LifeHacker.
Por fim, eu venho trazendo algumas novidades daqui da terra dos tupiniquins mesmo - por mais que não pareça. Há pouco tempo foi lançada a versão 2.6 da distribuição brasileira (e muito pouco conhecida) GlobinX, baseada no Slackware. O GlobinX é uma distro estável, relativamente fácil de manusear, que possui uma boa variedade de aplicações, além do próprio criador sempre, Flávio “Grobsch”, sempre à disposição para sanar complicações e dar dicas. 
O único detalhe que não me agradou foi o fato de estar em inglês, mas, se assim não fosse, iria ser infinitamente mais difícil para o criador "internacionalizá-la", o que torna isso compreensível. Para aqueles que querem testar o GlobinX e colaborar com ele, fica o recado: acessem a página oficial do GlobinX.
Referências: Mandriva Linux 2008 Spring (2008.1), o que vem por aí ?, First Look at Ubuntu 8.04 "Hardy Heron" Beta e Algumas impressões sobre o GoblinX.
Leituras adicionais: Mandriva Community Wiki e Página oficial do GlobinX.
O Altcore é um blog onde são discutidos assuntos acerca do (não-tão-conhecido-assim) mundo das alternativas ao Windows – especialmente em relação às diversas distribuições Linux e o Macintosh – e quaisquer outros assuntos que se encontrem, intrínseca ou indiretamente, ligados a estas. Há também uma forte vertente dele voltada à percepção das novidades e curiosidades que inovações tecnológicas trazem ao marketing digital, à publicidade, à propaganda e ao design. Estamos on-line desde 17 de Fevereiro de 2008.
.png)
