Em 1º de fevereiro deste ano foi posto um artigo no Linux Journal que, até hoje, não saiu dos mais lidos: a cobertura da produção do filme The Spiderwick Chronicles nos estúdios Paramount. Porque? Simples, porque a cobertura do filme revelou uma linha de produção que se utiliza de sistemas Linux. E aí muitas perguntas surgem: Será que um dos polos produtivos mais ricos do mundo está falindo para usar software livre? Será que um bando de nerd de Tecnologia de Informação está tomando o controle dos estúdios Paramount? Será...
Não, não... Segundo o artigo, é porque o Linux é a escolha ideal para filmes de animação - uma afirmação bastante polêmica e pretensiosa ao meu ver mas, se assim não fosse, o artigo não estaria entre mais mais lidos.
Não é segredo que o Mac OS X é o sistema que domina o meio cinematográfico, ou até mais que isso: seu uso é praticamente uma tradição, assim como uso de sistemas Unix e Unix-like é nas áreas de TI. Podemos dizer ainda que é uma tradição muito bem estabelecida e fundamentada pela qualidade das máquinas Apple, a estabilidade do sistema operacional e a provisão de programas extremamente potentes de edição gráfica.
A Tippett Studio, talvez, viu algo maior, que ia além da tradição. A empresa, responsável pelas animações gráficas do filme, optou por manter seus modelos Mac Pro com processadores Intel mas os utiliza para rodar o Linux. Segundo ela, uma das grandes vantagens da combinação é melhor desempenho no processamento de dados e no consumo de energia que o sistema oferece quando comparados ao OS X e ao Windows - ambos presentes nas máquinas e usados quando necessário.Acerca de software, foi dito que o principal software utilizado para o desempenhos das tarefas de edição é o Maya, que, por sinal, faz parte de um grupo bastante seleto de programas de empresas de grande porte que possuem uma versão nativa para Linux.
Vale a pena conferir o artigo e saber mais sobre um assunto que é, no mínimo, curioso.
Leituras adicionais: Linux Powers The Spiderwick Chronicles e Luz, câmera, Linux.
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